As tinas Will Arte são leves e portáteis.
São colocadas diretamente sobre o piso, sendo dotadas de pés que as mantêm levemente elevadas.
Em termos práticos, tudo o que se precisa para ter uma tina Will Arte é um ponto de alimentação de água (quente e fria) e um ralo.
Abastecimento
O comando de entrada da água deve ser acessível tanto por quem está dentro quanto por quem está fora, preparando o banho.
Quando a rede dispõe de água quente, um registro misturador tempera a água quente e fria.
É construtivamente mais prático que ele esteja embutido na parede, com os comandos a uma altura de cerca de 85 a 95 cm do piso. O ponto de alimentação da água temperada desce embutido na parede até 10 cm do chão e se conecta à tina pela conexão flexível, rosca meia polegada, que a acompanha. A relação entre esses pontos é tal que permite alguma movimentação da tina para limpeza periódica de cantos ocultos no piso.
A presença de desvio de comando para uma ducha manual flexível pode complementar e ser de uso prazeroso.
Não é recomendável a alimentação por bica rígida sobre a tina, que além de dissipar algum calor da água corre o risco de ficar no caminho e gerar incidente.
Às vezes, o registro de entrada pode estar na própria tina.
Drenagem
O ponto de escoamento é lateral e próximo do fundo Uma válvula de esfera de bronze, com acabamento de madeira, é instalada em ponto planejado para cada cliente, em busca do equilíbrio entre o ocultamento e a praticidade.
É comandado externamente, sem necessidade de colocar todo o braço dentro da água para tirar uma tampa de dentro da tina.
A saída idealmente deságua sobre um ralo planejado no piso. Se o ralo já existe e está longe, a água pode ser conduzida à distância. A própria válvula pode ser transferida se isto apresentar maior comodidade.
É importante que haja um caimento de 1% no piso direcionado ao ralo.
Águas empoçadas sob o ofurô não são desejáveis.
Além disso, quando a tina é drenada, perto da saída sobra um pouco de água, que é recolhida com uma pequena toalha. Essa toalha é em seguida esfregada na superfície interior, retirando impurezas remanescentes, indesejáveis para o próximo banho.
Manutenção
Pura, lisa e polida, a madeira da parte interna da tina permite higiene perfeita. Basta esfregar uma toalha logo após a drenagem da tina. Quando à sombra, conserva o aspecto de nova por muitos anos.
Periodicamente, usa-se uma esponja que acompanha a tina em cortesia (kit manutenção).
Aquecimento
Existem diversas possibilidades para o aquecimento da água do ofurô.
As tinas pequenas e médias acompanham a forma adotada nos outros pontos de água quente da casa.
Quando a rede hidráulica só tem água fria, o chuveiro elétrico é capaz de alimentar as tinas pequenas e médias.
Quando a tina é média, o reaquecimento é comodamente obtido por reaquecedor acoplado, de potência similar à de um chuveiro (220 volts de 5 a 8 mil watts).
Quando for possível instalar um aquecedor a gás de passagem, que sirva aos outros pontos de água quente da casa, torna-se a forma mais empregada atualmente. Deve-se considerar também o aquecimento solar, cujo custo em infra-estrutura é maior, compensado pela gratuidade da energia.
As tinas grandes, de 500 a 2 mil litros deveriam ser autossuficientes quanto ao abastecimento de água e aquecimento. Os filtros com motor e bomba 1/4 HP reciclam a água que, simultaneamente, pode ser reaquecida a gás.
É possível também fazer o aquecimento solar localizado para a tina, com custo muito baixo em infra-estrutura, baseando-se na dinâmica natural de a água quente ser mais leve que a água fria.
Hidromassagem
Mesmo dotada de Hidromassagem, a tina continua leve e flexível.
Os bicos de jatos são embutidos, e o contato da pele é sempre com a madeira.
Conforme orientações do arquiteto responsável ou representante do produto, para nossa equipe.
Comportamento
Quando nova, a tina não deve apresentar nenhum vazamento. Entretanto, ela pode “chorar” um pouco, nas primeiras horas, pelas juntas de dilatação ou pela própria estrutura celular da madeira.
Se depois do uso a tina for mantida seca por vários dias sem a tampa, ou várias semanas vazia e tampada, ou mesmo nova deixada em locais de ar muito seco, como estúdios de TV ou climas como o de Brasília e NY, os arcos ficarão folgados. A tina, então, deverá vazar por algumas horas, até a madeira absorver umidade e inchar, em geral de um dia para o outro travando novamente os arcos. Se esse vazamento for inconveniente, pode-se mantê-la fechada com toalhas molhadas dentro, criando internamente um ambiente úmido. Assim, ela estará estanque em 1 ou 2 dias.
Precauções
Convém lembrar que sendo a madeira um material orgânico, é claro que não se deve abusar de sua generosidade, submetendo-a alterações constantes (seca/úmida). Por isso, nunca deixar a tina seca ao sol ou em locais quentes sem bastante água.