Superando cada etapa
A dilatação e retração da madeira é um dilema na confecção das banheiras de ofurô, mas, para o arquiteto Wilson Will esta etapa foi superada.
Há cinco anos ele vem produzindo e desenvolvendo Tinas com tão depurada técnica que alcançou o inusitado: as Tinas Will são resistentes a longos períodos de ressecamento graças ao seu alto rigor construtivo.
Tinas secas
No Japão, país que originou o ofurô, as tinas precisam estar sempre com água para manter a madeira dilatada, do contrário elas secam, contraem e as juntas se esgarçam provocando vazamentos.
Para os ocidentais sair de viagem e deixar a água parada na banheira não é agradável, nem higiênico.
As Tinas Will, desenvolvidas com uma das mais perfeitas habilidades de produção de ofurô do mundo, suportam a ausência da umidade.
Quando nova, é comum a tina orvalhar pelas juntas de dilatação ou na própria estrutura celular da madeira.
Hidratação
Em locais de ar muito seco a retração ocorre com mais freqüência sendo conveniente, às vezes, hidratá-la com toalhas molhadas 1 ou 2 horas antes do uso.
“Nunca tive problema nem com peças que submeta a tensões importantes, mesmo que o arco esteja folgado e as juntas aparecendo.
Ao colocar água a tina vai inchar e crescer novamente” explica Will.
Executadas em processo quase artesanal, as Tinas Will, em sua maioria, precisam ser encomendadas e escolhidas para atender ás necessidades de cada cliente visando à satisfação pessoal e o equilíbrio de cada ambiente.
São feitas, especialmente, para as pessoas que as encomendam e virão a desfrutá-las.